Aconteceu duas vezes na última semana e, por coincidência no mesmo lugar, o caminho (passarela) que liga os hospitais da Santa Casa de Porto Alegre ao prédio de estacionamento. Vinha eu chegando, começando o meu trajeto para o Pavilhão Pereira Filho, minha casa na Santa Casa, quando em sentido inverso ao meu, em direção ao estacionamento, vinha uma pessoa que reconheci, e logo percebi que haviam sido – em ambas as vezes - meus alunos quando eu fui professor do Curso de Medicina na Universidade de Santa Cruz do Sul, a UNISC.
De onde me desliguei na metade de 2018.
O interessante é que nas duas vezes, além de me cumprimentarem, ambos fizerem questão de dizer que eu não deveria lembrar deles, mas eles haviam sido meus alunos. Acontece que – nas duas situações – eu lembrava não só que havia sido professor deles como também seus nomes. Fruto talvez mais das redes sociais do que de minha memória, mas não importa.
Eu gosto de acreditar que eu lembro da maioria daqueles que foram meus alunos no período em que fui professor na UNISC (na UNISINOS, apesar de mais recente, por ser em meio à pandemia e ao uso compulsório de máscaras, menos). De novo, sei que as redes sociais ajudam nisso, e que é um dos pontos positivos delas. Uma pergunta que fica, para mim, é como isso funcionava para os meus professores, será que eles lembravam dos seus alunos?
Isso mudou com o advento das redes sociais?
Dúvidas...
Até.
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