quinta-feira, agosto 01, 2024

Agosto

Sigo em meu plano de reduzir o meu tempo de telas.

 

Desde segunda-feira tenho acessado o mínimo possível o meu celular, principalmente as redes sociais, assim como excluí os joguinhos que havia nele, para os quais tinha muito do meu tempo e atenção “roubados” por eles. Está sendo tranquilo, até.

 

Como eu falei, e fiz um paralelo com outro tipo de adicção, o tabagismo, não posso “baixar a guarda”, caso contrário uma recaída é inevitável. As redes sociais, assim como o cigarro, são o “demônio”, estão à espreita para nos atacar ao menor vacilo nosso.

 

Apesar do que disse acima, não demonizo as redes sociais. Eu as acho muito legais, divertidas. O problema é que elas vão “sugando” nossa atenção e energia, e corremos o risco de nos ficarmos por aí tipo zumbis, andando de cabeça baixa apenas focados no celular. E falo por mim. 

 

E falo mesmo de mim.

 

Descobri, ao longo do tempo, esse traço compulsivo. De tempos em tempos, assumo alguma atividade ou comportamento que se tornam quase obsessivos por um tempo. Quase, eu disse quase. Exemplos, eu tenho vários, mas vale falar sobre um deles.

 

A atividade física.

 

Por um período, na pandemia e logo após, comecei a praticar, indo à academia e de bicicleta na rua, registrar isso em um aplicativo e me desafiar. A cada semana, cada mês, eu tinha que superar a anterior, em termos de tempo, distância, etc. Perdi peso, melhorei muito meu condicionamento físico. Fiz 152 dias consecutivos de atividades, até que não consegui em um dia, o que foi motivo de frustração. Tinha que seguir, apesar de ser muito mais que o necessário para a saúde e estar em forma, os objetivos por trás disso. Comecei e, de certa forma, me tornei obsessivo nisso.

 

Não sou mais, superei essa fase, e estou tranquilo.


O celular, as redes sociais, começaram, então a me “sequestrar” e, como um adolescente fui me tornando dependente. Antes de dormir e ao acordar, em momentos diversos para evitar o tédio. Como um junkie, seguia por aí com minha droga. Chega. Não que eu pretenda me afastar 100%, até porque não posso (trabalho, projetos paralelos), mas não quero ser escravo do meu iPhone.

 

Decidi interromper o ciclo.


Até. 

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