É um processo.
Pensar em tranquilidade em um mundo corrido, de urgências reais e imaginárias, de cobranças internas e externas, de luta pela sobrevivência e contra o obscurantismo (sinta-se livre para definir isso como bem entender), parece irreal, utópico, quando na verdade é resultado de um longo caminho a ser percorrido. E deve ser ativamente trilhado. Não é, de forma alguma, ao menos para mim, claro, uma condição alcançada passivamente, requer um trabalho consciente, ao menos enquanto não for algo internalizado. É fruto de esforço consciente.
A mensagem, por trás disso, é ‘fica na tua’.
Não importam os outros, não importam as dificuldades que a vida te impõe, não importa o que os outros pensam de ti, fica na tua. Se sabes o teu caminho, mesmo que vagamente, e – tão importante quanto – se sabes com quem queres caminhar, segue em frente. Se mais nada existir, mesmo o que sempre chamamos real e isso para ti for tão claro que nem percebas, segue. Confia. Ninguém tem nada a ver com isso.
E, se um dia qualquer, ter lucidez for o mesmo que andar e não notares que andas o tempo inteiro, bom, é sinal que valeu. Pega carona no carro que vem, e se ele não vem nem importa, fica na tua.
A mensagem é simples. Vive tua vida.
É mais simples do que parece.
Até.
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