Cabelos, mais uma vez.
Como já disse, não tenho problemas com relação a ter pouco cabelo. Mesmo que – em uma referência clara à serie Harry Potter – eu tenha em casa espelhos (de ojesed ou erised, do inglês) que enganam e mostram cabelo (que seria o meu desejo ter, ou desire) enquanto as pessoas que me vêem dizem o contrário, está – para mim – tudo certo. E, apesar do que o título possa parecer, essa não é, por outro lado, uma ode à rarefação capilar.
É preciso proteção.
Duas regras, então, com relação a ter pouco cabelo: no sol, chapéu (ou boné). No inverno, toucas. Simples assim, e adotei essa rotina para dias frios, porque – além de proteger, aquecer – dão um estilo que me agrada. Por esses dias frios dessa semana, tenho ido trabalhar de touca. Não, é claro, no atendimento dos pacientes, mas o resto do tempo, sim. E surge um pequeno problema estético (que talvez apenas eu note): ao retirar a touca, todo (o pouco, se quiserem) cabelo está achatado junto ao couro cabeludo. Ao chegar no consultório, vinha “ajeitando” o cabelo com as mãos, para reduzir isso, e ficava mais ou menos...
Hoje, decidi tomar uma atitude: trouxe pentes para ajeitar o cabelo. Isso mesmo, no plural. Dois, diferentes, um complementando o outro. Se tivesse muito cabelo, bastaria uma ajeitada com as mãos e tudo bem. Como é pouco, precisa de mais. É contraditório, mas é assim.
Menos é mais.
A vida é estranha mesmo.
Até.
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