Sigo firme com meus propósitos, mas sendo testado diariamente.
Pode pensar você, caro leitor, que falo aqui da linha luta contra a dependência às redes sociais, mas está enganado. Quanto a isso, estou bem tranquilo. Claro que ainda muito do (atual) sucesso do processo se deve a um (cada vez menor) esforço consciente de não pegar o celular para olhá-lo. Tenho conseguido. E persiste o aumento de produtividade associado ao menor tempo perdido olhando para a tela.
Falava eu, então, de que sigo meu propósito de procurar cuidar do meu nariz e deixar os outros viverem do jeito que melhor convém a cada um, desde que suas ações não interfiram na minha vida, claro, e não me estressar por causa disso. Ser mais tranquilo, mais zen.
Trânsito, é a que me refiro.
Tenho feito um esforço para não me importar com as infrações de trânsito que testemunho em meus caminhos pela cidade. A cada conversão proibida, a cada mudança de faixa sem sinalização que acontece, a cada estacionamento em local onde não é permitido sequer parada, eu apenas respiro fundo e penso “não é comigo, não é comigo”. Não resmungo impropérios e nem buzino para que o infrator saiba que alguém viu o que ele fez de errado (o que – olhando criticamente – é de uma inutilidade sem tamanho).
De infração em infração testemunhada, vou tentando melhorar.
Até.
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