segunda-feira, agosto 12, 2024

O trânsito e o Zen Budismo

Sigo firme com meus propósitos, mas sendo testado diariamente.


Pode pensar você, caro leitor, que falo aqui da linha luta contra a dependência às redes sociais, mas está enganado. Quanto a isso, estou bem tranquilo. Claro que ainda muito do (atual) sucesso do processo se deve a um (cada vez menor) esforço consciente de não pegar o celular para olhá-lo. Tenho conseguido. E persiste o aumento de produtividade associado ao menor tempo perdido olhando para a tela. 


Falava eu, então, de que sigo meu propósito de procurar cuidar do meu nariz e deixar os outros viverem do jeito que melhor convém a cada um, desde que suas ações não interfiram na minha vida, claro, e não me estressar por causa disso. Ser mais tranquilo, mais zen.

 

Trânsito, é a que me refiro.

 

Tenho feito um esforço para não me importar com as infrações de trânsito que testemunho em meus caminhos pela cidade. A cada conversão proibida, a cada mudança de faixa sem sinalização que acontece, a cada estacionamento em local onde não é permitido sequer parada, eu apenas respiro fundo e penso “não é comigo, não é comigo”. Não resmungo impropérios e nem buzino para que o infrator saiba que alguém viu o que ele fez de errado (o que – olhando criticamente – é de uma inutilidade sem tamanho).

 

De infração em infração testemunhada, vou tentando melhorar. 

 

Até.

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