quarta-feira, setembro 10, 2025

Porque é Setembro

Eu gosto do mês de setembro.

 

Antes de mais nada, reconheço a futilidade de se ter preferência por meses do ano, porque a vida não muda por isso. Ou, o contrário, o fato de ‘não gostarmos’ de determinados dias da semana, por exemplo, pode ter efeito de perdermos o humor em parte do nosso tempo. O que obviamente é um desperdício de energia.

 

Assim como houve um tempo em que acreditei que os anos pares, terminados em zero, dois, quatro, seis e oito, fossem melhores que os anos terminados em números ímpares. Provavelmente uma crença baseada em acontecimentos bons ocorridos nesses anos que me marcaram, um esquecimento de eventos que não foram bons nesses mesmos anos, e em uma amnésia seletiva para fatos legais em anos ímpares. 

 

O que obviamente não faz nenhum sentido.

 

Como outras crenças que temos por aí, baseadas em pensamento mágico, em ilusões que criamos para nós mesmos, talvez para lidar com fenômenos que não entendemos, não sei. Como – num extremo – se faziam sacrifícios humanos para que as colheitas fossem fartas, sei lá. O fato é estamos rodeados de crenças e superstições, que, como falei, algumas vezes criamos para nós mesmos, para lidarmos com a realidade.

 

Falava eu, então, que simpatizo com setembro.

 

Os dias vão ficando mais longos, as temperaturas mais amenas, os dias de sol devem voltar a predominar e a umidade diminuir. A primavera vai chegar e as pessoas começam a ficar mais leves, menos circunspectas.

 

Pensamento mágico ou não, é quando os sábados de manhã se tornam ainda melhores.


Até.