Sou um ser diurno.
Definitivamente. Peremptoriamente.
Tenho, então e por isso, o hábito de acordar cedo, ou relativamente cedo dependendo do ponto de vista de cada um. Houve épocas em que despertava mais cedo do que atualmente, mas isso não é o importante. Ainda acordo cedo, antes das sete horas da manhã. Ainda mais na primavera e no verão.
Por uma questão pontual, da Jacque que precisava estar acordada antes das seis da manhã para acompanhar online um congresso que ocorre por esses dias em Vienna, na Áustria, acordei cerca de meia hora mais cedo do que o habitual. Apenas meia hora, míseros trinta minutos.
Fez uma brutal diferença no dia.
Essa metade de hora ganha rendeu muito no meu dia, desde o chimarrão que fiz logo cedo, até sair para o trabalho um pouco antes e o trânsito não ser tão ruim, por exemplo. O ganho de tempo, mesmo que aparentemente pouco, fez muita diferença.
Lembrei dos finais de semana em que acordava bem cedo para treinar de bicicleta. Acordava, saía, pedalava entre trinta e quarenta quilômetros e voltava, e ainda nem eram dez horas da manhã. Era muito bom, pedalando sozinho ou com amigos. Devagar, sem forçar, pretendo retomar o hábito.
Hoje, acordei mais cedo de novo.
Não vai ser sempre, claro, mas reafirmo minha índole diurna, das manhãs, mesmo que os eventos musicais sejam normalmente noturnos e que eu nem sempre vá conseguir estar acordado e disposto assim, logo cedo.
Deve haver um balanço, claro.
Até.